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terça-feira, 26 de outubro de 2010

SENADOR ROMEU TUMA MORRE EM SÃO PAULO


AROLDO PINTO E ROMEU TUMA EM BRASÍLIA. DEUS RESERVE UM BOM LUGAR PARA O NOSSO SENADOR.

SÃO PAULO - O senador Romeu Tuma (PTB-SP) morreu ontem no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos 79 anos, vítima de falência múltipla de órgãos decorrente de insuficiência cardíaca e complicações causadas pelo diabetes. O velório acontece desde ontem à noite na Assembleia Legislativa e o enterro será hoje no Cemitério São Paulo, na capital, às 15h.
O petebista, que tentou um novo mandato de senador nestas eleições, foi quinto colocado. Ontem a Casa, que está em recesso branco por conta do período eleitoral, fez homenagem ao parlamentar. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que presidiu a sessão, encerrou os trabalhos mais cedo determinou a formação de uma comissão de senadores para ir ao velório.
Com a morte de Tuma, deve assumir o suplente Alfredo Cotait Neto, que hoje ocupa a Secretaria de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo. Se confirmar a opção de ir para o Senado, Cotait Neto permitirá que o DEM passe a ter 14 senadores. Considerando que o PSDB tem outras 16 cadeiras na Casa, a bancada de oposição poderá reunir forças para brecar a tramitação de medidas provisórias, nomeação de autoridades e o Orçamento da União para 2011.
Tuma foi internado em 1º de setembro para tratar uma afonia, seguida de um quadro infeccioso. No último dia 9 de outubro, a equipe que o tratava implantou um dispositivo de assistência ao coração chamado Berlin Heart, espécie de coração artificial que regula a pressão arterial e a circulação sanguínea.

Trajetória

Descendente de sírios, Romeu Tuma foi investigador, e mais tarde, já formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi promovido à delegado na Polícia Civil paulista.
Mais tarde, entre 1977 e 1982, Tuma foi diretor-geral do Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo (Dops-SP). Em seguida, tornou-se superintendente da Polícia Federal paulista onde, a partir de 1985, foi alçado à posição de diretor geral.
Durante sua passagem pela Polícia Federal paulista, foi descoberta a ossada do médico alemão Joseph Mengele, um dos principais auxiliares de Hitler na 2ª Guerra. Também sob o comando de Tuma o órgão capturou o mafioso italiano Tommaso Buscetta. A prisão resultou numa série de outras apreensões que redundaram no desmantelamento de parte das máfias italiana e norte-americana no Brasil.
Tuma manteve-se à frente da Polícia Federal até 1992, quando, já integrando o governo de Collor, acumulou o cargo de secretário da Receita Federal.
O petebista foi eleito senador por São Paulo já na sua primeira eleição em 1994, quando era filiado ao antigo PFL (DEM). Em 2000, concorreu à prefeitura paulistana, mas foi o quarto colocado. Reelegeu-se senador em 2002, e era um dos integrantes da corregedoria da Casa. A filiação ao PTB aconteceu em 2007.
Deixa a esposa, Zilda Dirame Tuma, e quatro filhos. Dois deles construíram carreira de delegado de polícia e na política: Romeu Tuma Júnior, ex-deputado estadual por São Paulo e ex-secretário nacional de Justiça, e o deputado federal Robson Tuma, ambos filiados ao PTB. Robson concorreu à reeleição em 2010, e não se elegeu.

Repercussão

Ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu nota dizendo que "Tuma dedicou grande parte da vida à causa pública, atuando de forma coerente com a visão que tinha do mundo, e por isso merece o reconhecimento e o respeito dos brasileiros". O presidente será representado no velório pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Armando Félix.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, lembrou que Tuma era "um homem sereno, duas vezes senador por São Paulo. Quero mandar meu abraço à sua família, à sua esposa, a seus irmãos e a seus filhos. Além de político importante, perco um amigo", disse o tucano.
O deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB paulista, destacou em nota a lealdade da sigla ao senador. "Embora Tuma estivesse afastado durante toda a campanha, pela lealdade que caracteriza o PTB de São Paulo nós não o abandonamos, inclusive tratamos a sua campanha como questão de honra para o nosso partido".
O PSDB paulista, em nota assinada pelo deputado federal e presidente da sigla, Mendes Thame, classificou o senador Tuma de "excepcional homem público, competente, íntegro e com uma extensa folha de serviços prestados. Tuma deixará, além de sua história, muita saudade".
O governador de São Paulo, Alberto Goldmann (PSDB), decretou três dias de luto oficial no estado pela morte do petebista.
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) morreu ontem em São Paulo, aos 79 anos, vítima de falência múltipla de órgãos decorrente de insuficiência cardíaca e complicações causadas por diabetes. O velório acontece desde ontem à noite na Assembleia Legislativa, e o enterro será hoje no Cemitério São Paulo, na capital, às 15h. Deve assumir o cargo no Senado o suplente Alfredo Cotait Neto. O presidente Lula homenageou o parlamentar.


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