POLÍTICA FICHA LIMPA. DIVULGUEM.

Aroldo Pinto de Azeredo e a verdade

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Bom humor e muita felicidade para todas as criaturas do mundo

A vida é maravilhosa e tem que ser vivida com responsabilidade sempre respeitando a natureza em todos os aspectos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

FÓRMULA DO PODER: ACOMODAR AS DIFERENÇAS

Aroldo Pinto de Azeredo em Brasília vamos passar o País a limpo aprovando o projeto que elimina os Fichas Sujas, deputado limpo vota sim.

Quando morei em São Paulo, trabalhei com um homem muito marcante, alemão, amigo de infância de HELMUT KHOL, ex-Chanceler da Alemanha, senhor Thomas Ludwig Perzl. Costumava ouvir deste homem ríspido, correto e durão a seguinte frase: “Aroldo, criaram uma coisa maravilhosa no seu país que são as leis trabalhistas, mas uma coisa que detesto é esse jeitinho brasileiro.” O velho Thomas morreu de câncer e o jeitinho brasileiro continua. É comum ouvir a frase, "tem jeito pra tudo e só não tem jeito pra morte". Por enquanto, pois tem muitos milionários mandando congelar seus corpos em nitrogênio, sonhando com os recursos da ciência. E na política é assim, o jeitinho é que vale. O Lula reclamou muito das bordoadas da polícia na época dos militares, mas recebia mimos de Geisel. Fez nome jogando o povo contra empresários e escolheu José Alencar como vice. Político não pode ser muito radical, mas não podemos esquecer-nos do imprescindível, lembrar do que já foi um dia. Imagine que contradição histórica se o Lula começasse a achar sindicalistas chatos e inconvenientes. Quem ensina a falar não pode mandar calar. Quero que fique bem claro: o Lula, a julgar pela trajetória dele, é uma das figuras mais extraordinárias do mundo. Isso mesmo. Ele tem o direito de cometer gafes, não acredito em ninguém perfeito demais. Sou um brasileiro que posso criticar o Lula, com imparcialidade, pois venho acompanhado e ajudando o Lula há não menos que 28 anos. O engraçado é que no ano de cada pleito, todos os políticos, digo a maioria (toda unanimidade é burra), ficam camaradas, bonzinhos, preocupados com os nossos problemas e depois ficam ocupados demais. Eis a questão onde quero chegar. Digamos que o povo passasse a eleger quem age naturalmente, sem comprar votos e por sua vez, o político correspondesse com os mesmos tratamentos dispensados no período eleitoral, durante todo o seu mandato. Seria tão fácil. Mas a verdade é que político bom no Brasil é quem tem jogo de cintura, a velha ginga carioca, o jeitinho brasileiro e que faz esquema pesado para se capitalizar para sair comprando eleitor a torto e a direito. Ah! Rui Barbosa, ilustre conterrâneo, que frase maldita: os tempos de ter vergonha de ser honesto. Isso vai passar. Se Castro Alves estivesse vivo, se extasiaria em ver um Obama como homem mais poderoso do mundo, honestamente. Felizes tempos se aproximam. Lula, ex-operário, ex-pobre, ex-retirante nordestino, hoje, o homem mais popular da América Latina. A democracia é perversa com os algozes do passado e carinhoso com quem padeceu perseguição. Rogamos ao Senhor nosso Deus para que o Obama lembre-se da mãe África e Lula não fique zangado com suplente de vereador e muito menos os nordestinos pobres que o vêem como uma fonte de inspiração. A educação de Alencar foi muito diferente da que o Lula teve, mas se ajustaram e se completaram. As diferenças se acomodaram e a resultante todos sabem: O PODER.

Aroldo Pinto de Azerêdo
Fone: 074-9115-6834

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