ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE ITIÚBA

Viaduto feito pelo prefeito Belarmino Pinto.

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE ITIÚBA – BA.

Itiúba completou os seus 76 anos de emancipação política sendo festejada com corridas, leitura do livro “Itiúba e os Roteiros do Padre Severo” do escritor itiubense Robério Azeredo, irmão do comunista Rômulo Azeredo geoestastistico do IBGE, e muita festa na Praça, tendo como atrações Cristiano Ramalho, Folha de Caju e Paixão Latina. Compareceram à festa muitas lideranças políticas, até mesmo o prefeito de Cansanção Ranulfo Gomes. Na fala da prefeita Cecília, a mesma deixou claro que o povo aspira que um filho da terra volte a governar o município o que seria justo e democrático. Foi feita uma homenagem ao mais antigo comerciante de Itiúba Manuel Rafael de Oliveira e ao herói de guerra José Pinto de Freitas.

Itiúba é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada é 37.128 habitantes. Emancipado em 1935, pelo prefeito Belarmino Pinto de Azeredo, localizado no semi-árido, tem uma área total de 1.737,8 km² e uma densidade populacional de 20,22 hab/km². A economia local tem seu forte na pecuária e na extração mineral (minério de ferro e cromo).

Itiúba tem uma História rica culturalmente, sendo terra de grandes músicos, poetas, escritores, grandes figurões militares a exemplo do Cel. Expedito, chefe da Casa Militar do governador Jaques Wagner, Filadelfo Damasceno, José Pinto de Freitas que combateu os nazista na Itália – o herói - (mora em Itiúba), médicos e renomados jornalistas, a exemplo da família de José Mutti de Carvalho, o fundador do sindicato dos bancários da Bahia, a mãe do fundador do jornal A Tarde, Ernesto Simões. Itiúba tinha uma grande ligação à cultura de Salvador através da estrada de ferro. Itiúba na década de 40 tinha cinema, biblioteca, jornal, indústria de sabão, sendo a leitura o maior prazer dos adolescentes daquela época. Itiúba ficou também famosa como a terra que Lampião temeu entrar, pois naquela época havia homens honrados, muito precavidos e inteligentes que amavam verdadeiramente a sua terra.

Aroldo Pinto de Azeredo